Regime de recarga subterrânea natural nas bacias dos principais mananciais de abastecimento de Juiz de Fora
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https://doi.org/10.59824/rmrh.v3i.226Palavras-chave:
Recarga subterrânea, Rio Paraibuna, QSWATMODResumo
Com o desenvolver da sociedade, a necessidade do uso de recursos hídricos aumentou e, portanto, a gestão dos mesmos se tornou imprescindível para evitar escassez de água em uma dada região. Esse trabalho se propõe a avaliar as taxas de Recarga Natural da Água Subterrânea nas em três mananciais do Rio Paraibuna (as sub-bacias da Barragem de Chapéu D’Uvas, do Ribeirão Espírito Santo e do Ribeirão dos Burros, que juntos abastecem cerca de 90% da cidade de Juiz de Fora) utilizando o modelo hidrológico SWAT com o amparo da extensão QSWATMOD, no QGIS, a qual cria o vínculo dos processos de águas superficiais e subterrâneas. Dos resultados, vê-se que a sub-bacia de Ribeirão dos Burros possui a maior taxa de recarga média em milímetros e a sub-bacia da Barragem de Chapéu D’Uvas possui a menor. Verifica-se, também, a variação sazonal da recarga nas três sub-bacias, como esperado para a região de Juiz de Fora, de clima tropical de altitude, apresentando chuvas concentradas nos verões e, portanto, invernos mais secos. A segunda análise relaciona os tipos de solo, e pode-se concluir que latossolos são mais eficientes na condução de águas até uma reserva subterrânea que cambissolos, em torno de 30%. O trabalho apresenta resultados passíveis de discussão com setores públicos sobre a administração e gestão dos recursos hídricos da região e serve de base para a evolução do modelo das sub-bacias estudadas e abre caminho para um modelo com valores mais refinados, tornando o valor obtido ao final mais preciso.
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